Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE da FIES, com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), observou que as exportações sergipanas, no mês de junho de 2013, totalizaram US$ 6,3 milhões. O montante foi menor em relação ao mesmo mês do ano passado (-25,4%) e maior quanto em relação às exportações do mês anterior (0,4%). As importações somaram US$ 42,1 milhões no mês analisado, 88% acima do valor contabilizado em junho de 2012, quando somaram US$ 22,4 milhões, e 2,3% superior ao valor registrado no mês anterior. Dessa forma, a balança comercial sergipana apresentou um déficit de US$ 35 milhões no mês de junho. No primeiro semestre do ano, as vendas ao exterior somaram US$ 44,2 milhões, enquanto as importações totalizaram US$ 161,4 milhões, no período.

Entre os produtos exportados neste mesmo período, o destaque continuou sendo para o suco de laranja, congelado, não fermentado (comprado, principalmente, pela Holanda), que representou 71,6% do total exportado pelo estado. Seguem entre os principais produtos vendidos: Outros calçados (comprado, principalmente, pela Colômbia); Outras frutas secas (vendidas, em sua maior parte, para a China); Outros sucos (vendidos, em sua maioria, para a Holanda e Irlanda), e Outros óleos essenciais de laranja (comprado, principalmente, pela Holanda). Juntos, estes cinco produtos representaram 95,4% dos itens sergipanos vendidos ao exterior.

No tocante às importações no mês de junho, os principais produtos comprados por Sergipe fora do país foram: Outras máquinas de sondagem, rotativas, comprados do Canadá; outros trigos, comprados do Uruguai; o Diidrogeno-ortofosfato de amônio, comprado, principalmente, do Marrocos; e Superfosfato, de origem exclusiva de Israel.

Na análise por países de destino dos produtos sergipanos, destacaram-se, no primeiro semestre do ano, as vendas para os Países Baixos (Holanda), a Colômbia e Suíça. No que se referem aos fornecedores, os principais países de origem das compras estaduais, no período analisado, foram o Canadá, o Uruguai, e o Marrocos, que responderam por 65% do total importado.