Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE da FIES, com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), observou que as exportações sergipanas somaram US$ 5,5 milhões, em setembro, enquanto as importações sergipanas somaram US$ 20,1 milhões. Com estes resultados, a balança comercial do estado somou um déficit (saldo negativo) de US$ 14,6 milhões, no mês analisado. No ano (de janeiro a setembro), o montante exportado somou US$ 58,6 milhões, estando 7,5% menor que o total vendido no mesmo período de 2013. As importações, cujo total foi US$ 191,3 milhões, também estão menores, nesta mesma análise, com redução de 17,6%.

Um grande destaque das exportações de Sergipe, este ano (até o mês de setembro), foram as vendas de sucos de outros cítricos, principal produto vendido pelo estado, que responderam por 33,2% do montante exportado O suco de laranja sergipano participou com 29,5% das vendas externas, sendo o segundo item mais vendido. Nos primeiros nove meses do ano, Sergipe vendeu 57 produtos ao exterior, estando entre outros produtos exportados os calçados, o açúcar e outros óleos essenciais de laranja.

No tocante às importações do estado, de janeiro a setembro de 2014, podem-se destacar as compras do Diidrogeno-ortofosfato de amônio, oriundo principalmente do Marrocos, cujas importações foram 64% maiores quando comparada ao mesmo período de 2013. Seguem entre os principais produtos adquiridos por Sergipe: o trigo, o Coque de petróleo, o Sulfato de amônio e o Superfosfato. Estes cinco itens responderam por 47% do total das compras sergipanas no exterior no período analisado.

Na análise por países de destino dos produtos sergipanos, o grande destaque, de janeiro a setembro desse ano, foram as vendas para os Países Baixos (Holanda), responsável por metade do total exportado pelo estado e principal comprador do suco de outros cítricos e do suco de laranja sergipanos. Os Países Baixos elevaram as compras de produtos sergipanos em 23,1%, em relação ao mesmo período de 2013. Outros países, como Estados Unidos, Gâmbia e Rússia, também compraram mais itens do estado. No que se referem aos fornecedores, os principais países de origem das compras estaduais, no período analisado, foram os Estados Unidos, o Marrocos, a China, o Uruguai e a Alemanha.