Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE da FIES, com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), observou que as exportações sergipanas somaram US$ 12,2 milhões, em agosto, enquanto as importações sergipanas somaram US$ 8,9 milhões. Com estes resultados, a balança comercial do estado chegou a um superávit (saldo positivo) de aproximadamente US$ 3,3 milhões, no mês analisado, o último superávit registrado em Sergipe havia sido em dezembro de 2010, quando o saldo ficou em US$ 2 milhões. No ano (de janeiro a agosto), o montante exportado somou US$ 25,3 milhões, estando 1,5% menor que o total vendido no mesmo período de 2014. As importações estão bem menores, nesta mesma análise, com redução de 11,9%.

Nos primeiros oito meses do ano, Sergipe vendeu 60 produtos ao exterior. Os destaques são as vendas de Suco de laranja, congelado, não fermentado e Outros sucos de abacax que representaram juntos, no período analisado, 63% do total de itens sergipanos vendidos ao exterior. O principal comprador do suco de outros cítricos e do suco de laranja sergipanos foram os Países Baixos (Holanda). Seguem entre os principais produtos exportados os calçados, o açúcar e outros óleos essenciais de laranja.

No tocante às importações do estado, de janeiro a agosto de 2015, podem-se destacar as compras do Diidrogeno-ortofosfato de amônio, do trigo, do Coque de petróleo, do Sulfato de amônio, de Máquinas para fabricação de recipientes de vidro (exc. Ampolas) e do Superfosfato, que responderam por 49% do total das compras sergipanas no exterior.

Na análise por países de destino dos produtos sergipanos, o grande destaque, de janeiro a agosto desse ano, foram as vendas para os Países Baixos (Holanda), responsável por 57% do total exportado pelo estado. Outros compradores que se destacaram foram a Colômbia, os Estados Unidos, a Gâmbia e o Rússia. No que diz respeito aos fornecedores, os principais países de origem das compras estaduais, no período analisado, foram Marrocos, os Estados Unidos, a Argentina e a China.