Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE da FIES, com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), observou-se que as exportações sergipanas, no terceiro mês do ano, somaram superaram os US$ 5,4 milhões, enquanto que as importações sergipanas totalizaram US$ 10,5 milhões. Com estes resultados, a balança comercial de Sergipe registrou no mês analisado um déficit (saldo negativo) de US$ 5 milhões, sendo 56,3% melhor que no ano passado.

No acumulado do ano corrente (de janeiro a março), as exportações alcançaram US$ 19,2 milhões, crescendo 9,5% em relação ao mesmo período de 2015. Para as importações, o total acumulado nos três primeiros meses do ano superou os US$ 33 milhões, porém, registrou queda de 36,0%, ante o mesmo intervalo do ano passado.

Por fim, o saldo comercial dos três primeiros meses de 2016 fechou com déficit de US$ 13,8 milhões, sendo 59,5% menor que o registrado para o mesmo período de 2015.

Produtos comercializados

Entre os produtos comercializados no exterior, em março deste ano, destacamos as vendas de suco de laranja, alcançando 57,5% do total exportado no mês ou mais de US$ 2,9 milhões em exportações. Além do suco fruto da laranjeira, destacamos as exportações de calçados, óleos essenciais de laranja, açúcar, tecidos e sucos de outras frutas, além de outros produtos, totalizando 34 no total.

Para as importações, a maior fatia das compras externas do estado, compreendendo 40% do total foi originada da compra de trigo. Em seguida, vieram coque de petróleo, usado na indústria de cimentos e o diidrogeno-ortofostato de amônio e o sulfato de amônio, utilizados na indústria química. Ao todo o estado importou mais de 180 produtos, no mês passado.

Na análise dos países de origem das compras estaduais, verificamos que a Argentina, os China, e Alemanha se apresentaram como os principais fornecedores. No que diz respeito aos países de destino dos produtos sergipanos, o grande destaque, foram às vendas para os Países Baixos (Holanda), responsável por 51,9% dos embarques ao exterior. Outros compradores que se destacaram foram à Rússia, Colômbia e Bolívia.