Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE da FIES, com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), observou-se que as exportações sergipanas, no quarto mês do ano, superaram os US$ 4,5 milhões, enquanto que as importações sergipanas totalizaram US$ 10,8 milhões. Com estes resultados, a balança comercial de Sergipe registrou, no mês analisado, um déficit (saldo negativo) de US$ 6,2 milhões.

No acumulado do ano corrente (de janeiro a abril), as exportações alcançaram US$ 23,8 milhões, crescendo 5,3% em relação ao mesmo período de 2015. Já as importações acumularam, nos quatro primeiros meses do ano, mais de US$ 43 milhões, o que representa uma queda de 36,2%, ante o mesmo período do ano passado. Por fim, o saldo da balança comercial já acumula no ano um déficit de, aproximadamente, US$ 20 milhões.

Produtos comercializados

No primeiro quadrimestre de 2016, Sergipe vendeu 68 produtos ao exterior. Se destacaram as vendas de Sucos de laranja, congelados, não fermentados e Sucos de abacaxi, que responderam, respectivamente, por 44,1% e 17,2% do total exportado por Sergipe no período em análise. O principal comprador dos sucos de laranja sergipanos foram os Países Baixos (Holanda). Outros produtos também vendidos em grandes quantidades por Sergipe, no período analisado, foram os óleos vegetais, os açúcares e os calçados. Os cinco produtos mais vendidos representaram 77,7% das vendas sergipanas ao exterior.

No tocante às importações do estado, nos primeiros quatro meses do ano, destacam-se as compras de trigo, do Diidrogeno-ortofosfato de amônio, do Sulfato de amônio e do Coque de petróleo, que em conjunto responderam por 41,4% do total das compras sergipanas.

Na análise por países de destino dos produtos sergipanos, destacaram-se, nos primeiros quatro meses do ano, as vendas para os Países Baixos (Holanda), para os Estados Unidos, Colômbia e Sri Lanka. No que se refere aos fornecedores, os principais países de origem das compras estaduais, no período analisado, foram os Estados Unidos, a China, o Marrocos e a Argentina.