Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), indicou que, no sexto mês do ano, Sergipe apresentou um saldo (total de admissões menos total de desligamentos) negativo de 647 empregos formais. Apesar do saldo negativo, esse foi o melhor resultado desde janeiro de 2016.
O destaque do mês foi a Indústria de transformação que, pela primeira vez no ano, apresentou saldo positivo, com a criação de 366 novos empregos. A indústria de alimentos e bebidas foi o setor que teve melhor desempenho, com a criação de 614 novas vagas, sendo a fabricação e o refino do açúcar o principal colaborador neste resultado, com a criação de 579 postos de trabalho, no mês analisado.
Entre os demais setores pesquisados, a Agropecuária também teve destaque, apresentando saldo positivo, no mês de junho, de 386 novos empregos, sendo o cultivo da cana-de-açúcar o principal colaborar neste resultado, com 405 novos postos de trabalho gerados.
Os demais setores não apresentaram variações significativas, como foram os casos da Extração mineral e Administração pública, ou apresentaram saldos negativos, sendo que o pior resultado foi observado na Indústria da construção, com redução de 632 empregos no mês de junho de 2016. O segundo maior saldo negativo foi observado no Comércio, que apresentou 444 vagas a menos, com destaque para o comércio varejista, que fechou o mês com redução de 283 postos, no mês em análise. Os setores de Serviços e de Serviços Industriais de Utilidade Pública, também, apresentaram saldos negativos de 241 e 81 empregos, respectivamente.
Considerando o acumulado do primeiro semestre de 2016, Sergipe contabiliza saldo negativo de 12.277 postos, porém, apesar do saldo negativo, este foi o segundo melhor resultado entre os estados do Nordeste, ficando atrás apenas do Piauí (-8.103), em igual período. Entre os municípios sergipanos com mais de 30 mil habitantes, Aracaju apresentou o maior saldo negativo, com 838 vagas formais a menos, só em junho de 2016. Os piores saldos de emprego foram observados no comércio (-414) e na construção (-331). Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana e São Cristóvão, respectivamente, também apresentaram saldos negativos, com 320, 117 e 114 empregos a menos, respectivamente. Já as cidades de Lagarto e Capela, por exemplo, apresentaram saldos positivos de vagas, contabilizando saldo de 45 e 36 novos postos formais, no mês de junho, respectivamente.
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