Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), observou-se que as exportações, no mês de agosto desse ano, superaram os US$ 15,2 milhões, enquanto as importações sergipanas ficaram em US$ 12,6 milhões. Com este resultado, a balança comercial de Sergipe registrou, no mês analisado, um superávit (saldo positivo) de US$ 2,5 milhões, o terceiro e maior superávit deste ano, o que reflete o bom momento das exportações sergipanas.
No acumulado do ano (entre janeiro e agosto), as exportações ultrapassaram os US$ 63,3 milhões, crescendo 21% em relação ao mesmo período de 2015. Já as importações acumularam, nos oito meses desse ano, mais de US$ 93,2 milhões, o que significou uma redução de 38,3%, ante o mesmo período do ano passado. Por fim, o saldo acumulado da balança comercial continua deficitária em US$ 29,8 milhões, aproximadamente.
Produtos comercializados e parceiros comerciais
Desde o início do ano, Sergipe vendeu mais de 100 produtos ao exterior. Se destacaram as vendas de Sucos de laranja, congelados, não fermentados e Sucos de abacaxi, que responderam, respectivamente, por 42,9% e 18,3% do total exportado por Sergipe, no período em análise. Os principais compradores dos sucos de laranja foram os Países Baixos (Holanda) e a Bélgica. A Holanda também foi o principal comprador dos sucos de abacaxi, juntamente com a Itália. Outros produtos que também foram vendidos em quantidade significativa pelo estado, nesse período, foram: Outros recipientes tubulares de alumínio, vendidos para a Colômbia; os calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes que somou US$ 4,6 milhões; e os óleos vegetais, como os de laranja, que somaram US$ 4,4 milhões. Apenas três, dos produtos vendidos por Sergipe, representaram 71,6% da pauta exportadora do estado.
No tocante às importações do estado, no acumulado do ano, destacam-se as compras do trigo (US$ 13,9 milhões), Diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 11,8 milhões), do Sulfato de amônio (US$ 6,7 milhões) e do Coque de petróleo (US$ 5,5 milhões), que em conjunto responderam por 40,9% do total das compras sergipanas. Analisando os países de destino dos produtos sergipanos, destacaram-se, até o mês de agosto desse ano, as vendas para os Países Baixos (Holanda) com US$ 31,8 milhões, em seguida aparecem a Colômbia (US$ 6,8 milhões), a Bélgica e os Estados Unidos, com US$ 3,4 milhões, cada um, e a Rússia, com US$ 1,7 milhão. No que se refere aos fornecedores, os principais países de origem das compras estaduais, em igual período, foram os Estados Unidos (US$ 20,8 milhões), a Argentina (US$ 12,3 milhões), a China e a Rússia (US$ 9,3 e 7,9 milhões, respectivamente) e o Marrocos (US$ 6,5 milhões), esses cinco países responderam por, aproximadamente, 61% das importações sergipanas.
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