Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), observou-se que as exportações, no mês de setembro desse ano, aproximaram-se dos US$ 12,1 milhões, enquanto as importações sergipanas passaram dos US$ 20,3 milhões. Com este resultado, a balança comercial registrou, no mês analisado, um déficit (saldo negativo) de US$ 8,2 milhões, o primeiro déficit após 3 meses de saldos positivos.
No acumulado do ano (entre janeiro e setembro), as exportações ultrapassaram os US$ 75,4 milhões, crescendo 15% em relação ao mesmo período de 2015. Já as importações acumularam, nos nove meses desse ano, mais de US$ 113,5 milhões, o que significou uma redução de 29,5%, ante o mesmo período do ano passado. Por fim, o saldo acumulado da balança comercial continua deficitário em US$ 38,1 milhões, aproximadamente.
Produtos comercializados e parceiros comerciais
Desde o início do ano, Sergipe vendeu mais de 100 produtos ao exterior. Se destacaram as vendas de Sucos de laranja, congelados, não fermentados e Outros sucos de abacaxi, que responderam, respectivamente, por 45,3% e 16,7% do total exportado, no período em análise. O item Cimentos não pulverizados voltou a compor a pauta exportadora sergipana, somando US$ 1 milhão do total exportado. A última vez que o estado exportou este produto foi em 2009, uma vez que o mercado interno, com a crescente demanda deste produto na economia nacional, consumia toda a produção. Porém, com a desaceleração da economia e a redução da demanda do produto pelo mercado doméstico, os produtores optaram por voltar a exportar a sua produção.
O principal comprador dos sucos de laranja foram os Países Baixos (Holanda). A Holanda também foi o principal comprador dos sucos de abacaxi, juntamente com a Itália e Bélgica. Outros produtos que também foram vendidos em quantidade significativa pelo estado, nesse período, foram: Outros recipientes tubulares de alumínio, vendidos para a Colômbia; os calçados, polainas e artefatos semelhantes e suas partes que somou US$ 5,3 milhões; e os óleos vegetais, como os de laranja, que somaram US$ 5,6 milhões. Apenas três, dos produtos vendidos por Sergipe, representaram 71,7% da pauta exportadora do estado. Analisando os países de destino dos produtos sergipanos, destacaram-se, até o mês de setembro desse ano, as vendas para os Países Baixos (Holanda) com US$ 39,2 milhões, seguidos pela Colômbia (US$ 7,5 milhões), Estados Unidos, com US$ 4,7 milhões, Bélgica (US$ 3,4 milhões) e
Itália (US$ 1,8 milhões)
No tocante às importações do estado, no acumulado do ano, destacam-se as compras do trigo (US$ 19,4 milhões), do Diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 18,9 milhões), do Sulfato de amônio (US$ 7,5 milhões) e do Coque de petróleo (US$ 5,5 milhões), que em conjunto responderam por 45,4% do total das compras sergipanas. No que se refere aos fornecedores, os principais países de origem das compras estaduais, em igual período, foram os Estados Unidos (US$ 22,3 milhões), a Argentina (US$ 17,9 milhões), o Marrocos (US$ 11,2 milhões), a Rússia e a China (US$ 10,4 e 10,3 milhões), respectivamente. Esses cinco países responderam por, aproximadamente, 63,7% das importações sergipanas.
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