Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE da FIES, com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), observou que as exportações sergipanas somaram US$ 6,6 milhões, em janeiro, enquanto as importações sergipanas somaram US$ 11,2 milhões. Com este resultado, a balança comercial fechou com déficit (saldo negativo) de US$ 4,6 milhões, no mês analisado.
O grande destaque das exportações de Sergipe, este mês, foi a venda de sucos de laranja congelado, principal produto vendido pelo estado, somando US$ 2 milhões e respondeu por 31% do montante exportado. Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quimicamente pura, foi outro produto que se destacou, no primeiro mês do ano, com a exportação de US$ 1,4 milhão, respondendo por 22,2% das exportações no mês analisado.
No tocante às importações do estado, no mês de janeiro de 2017, o destaque foi a compra do Coque de petróleo não calcinado, que somou US$ 3,4 milhões, ou seja, 30,5% das importações sergipanas no mês em análise. Aparecem entre os principais produtos adquiridos por Sergipe: as Partes superiores de calçados e seus componentes e Outros adubos e fertilizantes. Estes três itens em conjunto responderam por 44% do total das compras sergipanas no exterior, no período analisado.
Na análise por países de destino dos produtos sergipanos, o grande destaque, em janeiro deste ano, foram as vendas para os Países Baixos (Holanda), responsável por mais de 37,3% do total exportado pelo estado, sendo também o principal comprador do suco de laranja sergipano. Outro país que se destacou foi o Iêmen que foi o único comprador de Outros açúcares de cana, beterraba, sacarose quimicamente pura, dessa forma, respondendo por 22,2% das exportações no mês de janeiro. Hong Kong também aparece como um importante comprador em janeiro, com a aquisição de mais de US$ 620 mil em Couros e peles em bruto. Com relação aos fornecedores, os principais países de origem das compras estaduais, no período analisado, foram os Estados Unidos (US$ 4,7 milhões), a China (US$ 2,8 milhões), a Alemanha (US$ 655 mil), a Itália (US$ 608 mil) e a Índia (US$ 344 mil).