Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Serasa Experian, mostra que foram compensados 143.649 cheques em Sergipe, no mês de setembro do ano corrente. Essa quantidade foi 19,5% menor, quando comparado com o mesmo mês do ano passado, e 9,9% menor, que o registrado no mês imediatamente anterior. Dentre os mais de 143 mil cheques compensados, foram devolvidos 5.711 cheques por falta de fundos, ou seja, aproximadamente 4% dos cheques emitidos.
No acumulado do ano, entre janeiro e setembro de 2017, foram trocados aproximadamente 1,4 milhão de cheques, registrando redução de 17,4%, frente ao mesmo período do ano passado. O número de cheques devolvidos também caiu, no acumulado do ano, foram devolvidos aproximadamente 60 mil cheques, 33,3% a menos que no mesmo período do ano passado.
Analisando os dados do Banco Central, em setembro desse ano, observou-se que foram trocados R$ 300,2 milhões, em cheques, sendo 10,7% inferior aos valores registrados em agosto desse ano. Já quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, a retração chegou aos 18%.
No tocante aos cheques devolvidos, no mês de setembro, o valor foi de aproximadamente R$ 52,9 milhões, sendo 29,7% inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado. Quando comparado com mês imediatamente anterior (agosto/2017), o valor dos cheques devolvidos foi 13,7% inferior.
Os cheques sem fundos, que representaram 83,2% do total de cheques devolvidos, no mês em análise, totalizaram R$ 44 milhões, o volume foi 30,5% inferior ao registrado em setembro de 2016. Já na comparação com o mês anterior, a redução ficou em 13%.
No acumulado do ano, janeiro a setembro de 2017, foram trocados aproximadamente R$ 3 bilhões em cheques, redução de 13,9%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Já os cheques devolvidos ficaram em R$ 575,6 milhões, sendo que R$ 472 milhões foram de cheques sem fundos, redução de 21,8% e 24,3%, respectivamente, na mesma base de comparação. Todas as variações são em termos nominais, ou seja, sem levar em consideração o efeito da inflação no período.
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