Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), apontou que as exportações, no mês de outubro deste ano ficaram em US$ 5,6 milhões, enquanto as importações sergipanas registraram US$ 10,1 milhões. Com este resultado, Sergipe registra saldo negativo da balança comercial, com déficit superior a US$ 4,5 milhões, no mês em análise.
No acumulado do ano as exportações somaram US$ 79,4 milhões, recuo de 10,5%, quando comparado ao mesmo período de 2016. Enquanto isso, as importações acumularam, até o mês de outubro deste ano, US$ 115,3 milhões, com redução de 4,6%, em comparação com o valor acumulado no mesmo período do ano passado. Por fim, o saldo acumulado da balança comercial continua deficitário, em torno dos US$ 35,9 milhões.
A venda de Suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, congelado, foi o grande destaque do mês de outubro deste ano, respondendo por 38,7% das exportações do mês, ficando em aproximadamente US$ 2,2 milhões, em valores. Já as vendas de Outros óleos essenciais, de laranja ultrapassaram os US$ 952 mil em outubro. Já no decorrer dos dez meses deste ano, as vendas de Sucos de laranja, congelado, não fermentados somaram US$ 28,7 milhões e as vendas de Outros calçados sola exterior borracha/plástico, de couro/natural somaram US$ 17,6 milhões, respondendo por 36,1% e 22,2%, respectivamente. Em conjunto, esses produtos responderam por 58,4% das exportações realizadas entre janeiro e outubro de 2017.
No tocante às importações do estado, referente ao décimo mês de 2017, destacou-se as compras de Coque de petróleo não calcinado, que ficou próximo dos US$ 2,1 milhões, respondendo por aproximadamente 20,6% das importações realizadas em outubro. Considerando o acumulado do ano, a aquisição do Diidrogeno-ortofosfato de amônio somou US$ 16,6 milhões, ou seja, 14,4% das importações sergipanas. Em seguida aparecem as importações de Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura (US$14,4 milhões) e do Coque de petróleo não calcinado (US$ 11,7 milhões), que representaram 12,4% e 10,2%, respectivamente, do total importado por Sergipe, entre os meses de janeiro e outubro de 2017.
Na análise por países de destino dos produtos sergipanos, o grande destaque, no mês de outubro desse ano, foram as vendas para Países Baixos (Holanda), que ficaram em aproximadamente US$ 2,6 milhões e corresponderam a 47,1% das exportações sergipanas, no mês em análise, sendo que o principal produto exportado foi o Suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, congelado. O segundo maior comprador dos produtos sergipanos foram os Estados Unidos, que adquiriu mais de US$ 1,1 milhão, sendo que os principais produtos obtidos foram os Outros óleos essenciais, de laranja (US$727,4mil), e Limoneno (US$406,4 mil), no mês de outubro. No acumulado do ano, de janeiro a outubro, a Holanda foi o destino de 26,9% dos produtos sergipanos, enquanto o Paraguai foi o destino de 21,3% das exportações sergipanas.
Com relação aos fornecedores, no mês de outubro, o principal fornecedor foram os Estados Unidos, que vendeu mais de US$ 2,8 milhões, fornecendo principalmente o Coque de petróleo não calcinado. Em seguida aparece a China, que vendeu aproximadamente US$ 1,1 milhão, e a Alemanha, que vendeu US$ 921,3 mil. No acumulado do ano, Sergipe adquiriu US$ 21,1 milhões em produtos dos Estados Unidos, do Marrocos US$ 16,2 milhões e US$ 14,9 milhões da Argentina. Esses três países responderam por 48% das importações sergipanas, nos dez primeiros meses do ano.
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