Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Banco Central, revelou que o total de operações de crédito no estado, em outubro deste ano, totalizou R$ 18,2 bilhões.

Em termos relativos, quando comparado com o volume de crédito concedido em outubro do ano passado, observou-se elevação de 1,8%. No comparativo com o mês imediatamente anterior, setembro último, houve leve aumento de 0,1%.

Com os dados de outubro, a concessão total de crédito, nos dez primeiros meses do ano corrente, chegou a R$ 181,1 bilhões, assinalando alta de 1,1%, em relação ao mesmo período de 2017.

Todas as variações descritas são em termos nominais, ou seja, sem considerar o efeito da inflação no período em análise.

Distribuição do crédito em Outubro/2018

A concessão de crédito para as pessoas físicas chegou a pouco mais de R$ 13,8 bilhões, registrando crescimento de 5,6%, no comparativo com o mesmo mês de 2017. Já no confronto com o mês anterior, setembro passado, verificou-se leve aumento de 0,4%.

De janeiro a outubro do ano andante, a concessão de crédito para esse público registrou aumento de 5,5% sobre o mesmo intervalo do ano passado. Em valores, o crédito concedido ultrapassou os R$ 136 bilhões.

A tomada de crédito voltada para as pessoas jurídicas registrou queda de 8,8%, em relação a outubro de 2017. Em relação ao mês anterior, também observou-se retração, porém de 0,7%. Em termos absolutos, no mês analisado, as operações desse segmento ficaram em R$ 4,3 bilhões.

Nos dez primeiros meses de 2018, a tomada de crédito das pessoas jurídicas, em valores, ultrapassou os R$ 45 bilhões, registrando recuo de 10,1%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Inadimplência em Outubro/2018

A taxa geral de inadimplência das operações de crédito, referente a atrasos de pagamentos superiores há noventa dias, ficou em 4,42% dos contratos. Para as pessoas jurídicas situou-se em 7,97%, enquanto que a taxa de inadimplência para pessoa física ficou em 3,32%.