Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas (NIE) da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Receita Federal, verificou que a arrecadação de tributos federais no estado, no oitavo mês do ano, totalizou R$ 479,1 milhões.
O valor recolhido, no mês em análise, foi o segundo mais baixo registrado em 2019. Por outro lado, a arrecadação do mês analisado foi a maior para os meses de agosto, de acordo com a série histórica iniciada em 2000.
Em termos relativos, a soma arrecadada assinalou redução de 7,4% em relação ao último mês de julho. Na comparação com agosto do ano passado observou-se alta de 24%.
As variações são em termos reais, ou seja, consideram os efeitos da inflação no período, que são medidos pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).
Detalhes da Arrecadação Federal de agosto/2019 em Sergipe
No mês analisado, a Receita Previdenciária permaneceu sendo a principal fonte de arrecadação da União em Sergipe, somando pouco mais de R$ 290,5 milhões, compreendendo 60,6% do total recolhido aos cofres da União.
Em segundo lugar, ficou o Imposto sobre a Renda (IR) alcançando R$ 78,4 milhões, abrangendo 16,4% do montante arrecadado.
O recolhimento da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS –ficou pouco acima dos R$ 44,5 milhões, no mês analisado, enquanto que a Contribuição para o PIS/PASEP alcançou R$ 18,3 milhões. Já a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL – somou R$ 16,4 milhões em agosto.
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) contribuiu com R$ 5,9 milhões aos cofres da União, respondendo por 1,2% da arrecadação, no mês em análise.
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