Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que, em maio deste ano, a capital sergipana teve deflação de 0,50% nos preços, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. A deflação é um processo inverso à inflação, ou seja, uma retração no índice de preços ao consumidor, uma queda de preços.

O objetivo desse índice é acompanhar a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte. Para essa pesquisa o período de referência compreende de 1º a 31 de maio de 2020, com início da coleta em 30 de abril e fim da coleta em 28 de maio de 2020.

Registre-se ainda que o índice é calculado para a cidade de Aracaju e outras quinze capitais e regiões metropolitanas do país.

Cesta de produtos analisados pelo IPCA

Dentre os nove grupos de produtos e serviços que foram pesquisados para medir o comportamento dos preços, em Aracaju, verificou-se que os grupos de Artigos de residência (+0,75%), Comunicação (+0,38%), Habitação (+0,15%) e Educação (+0,03%) assinalaram aumento nos preços, no período analisado.

Por outro lado, os grupos de Transportes (-2,30%), Vestuário (-1,29%), Saúde e cuidados pessoais (-0,27%), Despesas pessoais (-0,21%) e Alimentação e bebidas (-0,17%), apresentaram deflação, sobre o mesmo intervalo observado. 

Deflação de 0,35% na cesta de quem recebe até 5 salários, em Aracaju

O IBGE também mensura, em Aracaju, a variação de preços da cesta de consumo de famílias com rendimento de 1 a 5 salários mínimos, sendo o chefe da família assalariado.

Para esse público, a pesquisa é feita através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou queda de 0,35%, em maio de 2020. O intervalo de comparação é o mesmo do IPCA descrito acima.