Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base os dados do Comex Stat, sistema para consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro, disponibilizado pelo Ministério da Economia, apontou que as exportações sergipanas, em junho deste ano, alcançaram pouco mais de US$ 2,1 milhões, registrando queda de 32,7%, na comparação com o mês imediatamente anterior, maio último. Já em relação a junho de 2019, as vendas externas recuaram 44,3%.

No período analisado, foram destinados 36 produtos sergipanos ao mercado exterior. Dentre eles, destacaram-se Suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição de álcool, congelado, somando quase US$ 1,4 milhões, seguido de Outros calçados sola exterior borracha/plástico, de couro/natural (US$ 151 mil) e Outros óleos essenciais, de laranja (US$ 138,3 mil). A soma desses três corresponde a 76,2% da pauta de exportações do estado, no mês analisado.

Em relação aos principais compradores, destacaram-se a Holanda (US$ 1,2 milhão), Espanha (US$ 248,2 mil) e Equador (US$ 142,8 mil).

Importações sergipanas em junho/2020

No sexto mês do ano, as importações totalizaram aproximadamente US$ 12,5 milhões, registrando decrescimento de 44,1% em relação ao mês anterior.

No período analisado, foram adquiridos 179 produtos dos fornecedores internacionais. Dentre eles, destacaram-se as compras de Diidrogeno-ortofosfato de amônio (fosfato monoamônico ou monoamoniacal), mesmo misturado com hidrogeno-ortofosfato de diamônio (fosfato diamônico ou diamoniacal) com US$ 3,3 milhões, seguido de Ureia, mesmo em solução aquosa, com teor de nitrogênio (azoto) superior a 45 %, em peso, calculado sobre o produto anidro no estado seco (US$ 2,5 milhões) e Outros adubos/fertilizantes minerais químicos, com nitrogênio e fósforo (US$ 1,7 milhões).

Quanto à origem dos produtos adquiridos, os principais países fornecedores foram Rússia (US$ 4,1 milhões), Marrocos (US$ 3,5 milhões) e China (US$ 1,6 milhões).

Com esses dados, o saldo da balança comercial sergipana - diferença entre o montante de exportações e importações -, no período analisado, resultou em saldo negativo de quase US$ 10,3 milhões.