Análise realizada pelo Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), revelou que, em dezembro de 2021, o valor médio da cesta básica na capital sergipana ficou em R$ 478,05, o menor custo dentre as capitais pesquisadas.
Em termos relativos, na comparação com o mês imediatamente anterior, novembro último, verificou-se aumento de 1,01% no custo do conjunto de alimentos essenciais.
Custo médio das cestas nas outras capitais em dezembro/2021
Em termos absolutos, a capital com a cesta mais cara, no mês analisado, foi São Paulo (R$ 690,51), seguida por Florianópolis (R$ 689,56) e Porto Alegre (R$ 682,90). Por outro lado, os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 478,05), seguida de João Pessoa (R$ 510,05) e Salvador (R$ 518,21).
Na comparação com novembro de 2021, verificou-se aumento no valor da cesta em oito das dezessete capitais pesquisadas. Os aumentos mais expressivos na cesta de conjuntos essenciais ocorreram em Salvador (2,43%), Belo Horizonte (1,71%) e Natal (1,62%). Já as reduções mais intensas no custo da cesta no período foram registradas em Florianópolis (- 2,95%), Brasília (-1,64%) e Curitiba (-1,64%).
Aracaju teve destaque nacional ao registrar o terceiro maior aumento no preço do açúcar com alta de 5,19% no comparativo com novembro último.
Variação da cesta básica em 2021
De janeiro a dezembro de 2021, o custo da cesta em Aracaju acumulou alta de 5,49% em relação a 2020. Todas as demais capitais também apresentaram em 2021 custos mais elevados que em 2020, com destaque para Curitiba, que apresentou a maior variação, com aumento de 16,30%, seguida de Natal (15,42%) e Recife (13,42%). Por outro lado, as menores variações acumuladas em 2021 foram registradas em Brasília (5,03%), Aracaju (5,49%) e Goiânia (5,93%).
Quanto aos preços dos produtos da cesta, Aracaju destacou-se ao assinalar a menor variação acumulada no preço da carne bovina de primeira (5%). Juntamente com as demais capitais, Aracaju apresentou alta acumulada nos preços do açúcar, do óleo de soja, do café em pó, do tomate e da manteiga.
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