Análise realizada pelo Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), revelou que, em julho, o valor médio da cesta básica na capital sergipana ficou em R$ 542,50, o menor custo dentre as capitais pesquisadas.
Em termos relativos, na comparação com julho do ano passado, assinalou acréscimo de 11,07% no valor da cesta básica. No comparativo com o mês imediatamente anterior, junho último, observou-se uma redução de 1,35% no custo do conjunto de alimentos essenciais.
Custo médio das cestas nas outras capitais em julho/2022
No mês analisado, levando-se em consideração a comparação com o mês anterior (junho/2022), observou-se aumento no valor da cesta em sete das dezessete capitais pesquisadas. Destacaram-se com as maiores altas: Vitória (+1,14%), Salvador (+0,98%) e Brasília (+0,80%). Dentre as dez capitais que registram redução, destacaram-se: Natal (-3,96%), João Pessoa (-2,40%) e Fortaleza (-2,37%).
Em relação a julho de 2021, observou-se aumento no valor da cesta básica em todas as capitais. Nessa comparação, porém, as capitais que apresentaram altas mais significativas foram: Recife (+26,46%), Salvador (+21,54%) e Belém (+21,14%).
Em termos absolutos, a capital com a cesta mais cara, no mês analisado, foi São Paulo (R$ 760,45), seguida por Florianópolis (R$ 753,73) e Porto Alegre (R$ 752,84). Já as capitais com as cestas mais baratas foram Aracaju (R$ 542,50), seguida por João Pessoa (R$ 572,63) e Salvador (R$ 586,54).
Considerando a variação entre junho e julho de 2022, todas as capitais pesquisadas apresentaram aumento no preço do leite integral. Porém, Aracaju teve destaque nacional ao registrar a terceira maior alta dentre as capitais no preço desse item, com aumento de 32,55%. No mesmo período, a capital sergipana foi a única capital pesquisada a assinalar redução no preço do quilo do pão francês (-0,57%) e a capital que registrou a segunda queda mais expressiva no preço do óleo de soja (-9,43%).