Análise realizada pelo Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que, em novembro deste ano, a capital sergipana teve inflação de 0,12% nos preços, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.

O objetivo desse índice é acompanhar a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte. Para essa pesquisa foram comparados os preços coletados entre 28 de outubro a 29 de novembro de 2022 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2022 (base).

Registre-se ainda que o índice é calculado para a cidade de Aracaju e outras quinze capitais e regiões metropolitanas do país.

Cesta de produtos analisados pelo IPCA

Em Aracaju, no período analisado, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para medir o comportamento dos preços, quatro apresentaram variação negativa de preço, com destaque para o grupo de Artigos de residência, que registrou deflação de 2,76%. Em seguida, ficaram os grupos de Comunicação (-0,38%), Alimentação e bebidas (-0,23%) e Educação (-0,01%).

Por outro lado, dos cinco grupos que assinalaram aumento de preços para o mesmo intervalo, destacou-se o grupo de Vestuário, ao registrar inflação de 1,33%. Em seguida ficaram os grupos de Transporte (0,49%), Saúde e cuidados pessoais (0,36%), Habitação (0,33%) e Despesas pessoais (+0,17%). 

Deflação de 0,04% na cesta de quem recebe até 5 salários, em Aracaju

O IBGE também mensura, em Aracaju, a variação de preços da cesta de consumo de famílias com rendimento de 1 a 5 salários mínimos, sendo o chefe da família assalariado.

Para esse público, a pesquisa é feita através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que assinalou deflação de 0,04%, em novembro de 2022, tendo registrado redução de preço em quatro dos nove grupos de produtos e serviços: Artigos de residência (-2,70%), Comunicação (-0,65%), Alimentação e bebidas (-0,43%) e Educação (-0,08%). O intervalo de comparação é o mesmo do IPCA descrito acima.