Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE, da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados do Comex Stat, sistema para consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro, disponibilizado pelo Mistério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, apontou que as exportações sergipanas, em setembro de 2024, totalizaram US$ 10,5 milhões. O montante registrado representa queda de 82,4%, quando comparado a setembro de 2023. Na comparação com o mês anterior, agosto último, houve redução de 74,3%.

No período analisado, dentre os 22 produtos sergipanos destinados ao mercado internacional, destacaram-se Suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, congelado, somando quase US$ 9,0 milhões em exportações – responsável por 85,6% do valor das exportações –, seguido de Outras preparações alimentícias (aproximadamente US$ 353,8 mil) e Aquecedores elétricos de água, incluindo os de imersão (US$ 224,6 mil). Esses três produtos juntos compreenderam 91,1% da pauta de exportações do estado, no mês analisado.

Os principais destinos dos produtos exportados pelo estado foram: Países Baixos (Holanda) (US$ 7,8 milhões), Grécia (US$ 920,7 mil) e Estados Unidos (US$ 402,2 mil).

Importações sergipanas em setembro/2024

As importações realizadas em setembro totalizaram aproximadamente US$ 51,6 milhões, com a aquisição de 216 produtos dos fornecedores internacionais.

Dentre esses produtos, destacaram-se as compras de Gás natural liquefeito, com US$ 30,8 milhões – responsável por 59,7% das importações; Diidrogeno-ortofosfato de amônio (fosfato monoamônico ou monoamoniacal), mesmo misturado com hidrogeno-ortofosfato de diamônio (fosfato diamônico ou diamoniacal) (US$ 7,7 milhões); Outros veículos automóveis para transporte de mercadorias, unicamente com motor elétrico para propulsão (US$ 2,7 milhões).

Quanto à origem dos produtos adquiridos, os principais países fornecedores foram: Estados Unidos (US$ 34,2 milhões), Rússia (US$ 10,1 milhões) e China (US$ 3,7 milhões).

A balança comercial fechou o mês de setembro com saldo negativo de aproximadamente US$ 41,1 milhões. Esse saldo resulta da diferença entre o montante de exportações e importações no período.[1]