Análise realizada pelo Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), revelou que a produção de petróleo no estado, no mês de outubro, alcançou, em média, 11,2 mil barris por dia (bpd), registrando um crescimento de 5,2% em relação à produção média do mês anterior (setembro/2024). No comparativo com outubro de 2023, verificou-se acréscimo de 55,9%. Com o volume produzido em outubro, a produção acumulada ao longo de 2024 atingiu cerca de 96,2 mil barris, um crescimento de 49,5% no comparativo com o mesmo período de 2023.
Extração de Petróleo em terra e mar
Do total produzido no décimo mês de 2024, 98,8% ou 11,1 mil barris por dia (bpd) foram extraídos em terra. Nesse tipo de produção, em termos relativos, observou-se acréscimo de 5,2% na comparação com o mês anterior. Em relação ao volume produzido em outubro de 2023, notou-se um aumento na produção de 57,9%.
Já a produção no mar chegou, em média, a 132,49 barris por dia (bpd), abrangendo 1,2% da produção total. Em termos comparativos, verificou-se acréscimo de 2,9% em relação a setembro último. Na comparação com outubro de 2023, observou-se retração de 25,2%.
Produção de Gás em outubro/2024
A produção de gás natural, em outubro de 2024, somou aproximadamente 1,7 milhão de metros cúbicos (m³). Em termos relativos, houve um aumento 4,7% na comparação com o mês antecedente (setembro2024). Já em relação ao mês de outubro de 2023, observou-se um acréscimo 6,2%. No acumulado de 2024, a produção de gás natural no estado totalizou cerca de 18,2 milhões metros cúbicos (m³), traduzindo crescimento de 18,5% no comparativo com o mesmo período de 2023.
A produção em terra foi a principal fonte de produção de gás natural no estado, totalizando aproximadamente 1,68 milhão de metros cúbicos (m³), no período analisado. Esse volume correspondeu a 96,0% do total produzido no mês de outubro, ao passo que a produção em mar foi de 69 mil metros cúbicos (m³), representando 4,0% da produção.