Quem acompanhou os descaminhos da economia do Nordeste nos anos noventa deve lembrar como eram restritas as suas possibilidades. Na década liberal, as perspectivas de desenvolvimento para o Nordeste na prática inexistiam.
O espectro doutrinário predominante rechaçava políticas de desenvolvimento industrial ou regional, sob o pretexto de que elas geravam privilégios para as empresas que recebiam incentivos e afastavam a economia dos preços certos, determinados pelas vantagens comparativas dadas pela dotação de recursos de cada região ou país.
Autor: Prof. Dr. Ricardo Lacerda