Análise realizada pelo Centro Internacional de Negócios – CIN/SE, da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados do Comex Stat, sistema para consultas e extração de dados do comércio exterior brasileiro, disponibilizado pelo Ministério da Economia, apontou que as exportações sergipanas, em setembro deste ano, somaram US$ 8,5 milhões. O montante registrado representa um aumento de 18,8%, quando comparado com o mês anterior, agosto último. Já em relação a setembro de 2021, verificou-se crescimento de 49,9%.

No período analisado, dentre os 32 produtos sergipanos destinados ao mercado internacional, destacaram-se: Suco (sumo) de laranja, não fermentados, sem adição, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes, congelado., totalizando aproximadamente US$ 4,6 milhões em exportações – responsável por 54,7% do total exportado por Sergipe –, seguido de Outros óleos essenciais, de laranja (US$ 2,4 milhões) e Ladrilhos e placas (lajes), para pavimentação ou revestimento, exceto os das subposições 6907.30 e 6907.40, com um coeficiente de absorção de água, em peso, superior a 10 % (cerca de US$ 880,6 mil). Esses três produtos juntos compreenderam 93,2% da pauta de exportações do estado, no mês analisado.

Os principais destinos dos produtos exportados pelo estado foram: Holanda (cerca de US$ 3,1 milhões), Estados Unidos (US$ 981,9 mil) e China (US$ 817,2 mil).

Importações sergipanas em setembro/2022

As importações totalizaram US$ 17,0 milhões, com a aquisição de 180 produtos dos fornecedores internacionais, em setembro último.

Dentre esses produtos, destacaram-se as compras de: Outros cloretos de potássio, com US$ 6,6 milhões – responsável por 38,9% das importações; Sulfato de amônio, com quase US$ 2,0 milhões; e Ureia, mesmo em solução aquosa, com teor de nitrogênio (azoto) superior a 45 %, em peso, calculado sobre o produto anidro no estado seco, com US$ 992,0 mil.

Quanto à origem dos produtos adquiridos, os principais países fornecedores foram: Alemanha (US$ 6,8 milhões), Rússia (US$ 2,8 milhões) e China (US$ 2,7 milhões).

A balança comercial fechou o mês de setembro com saldo negativo de US$ 8,5 milhões. Esse saldo resulta da diferença entre o montante de exportações e importações no período.